Loge van de detective

Conhecem aquela sensação de estar a ler um livro que, não sendo dos mais interessantes, nos traz aquele desejo de querer ler um pouco mais, nem que seja para testar o próprio autor? Julgo que a colecção de Darren Shan pode até certo ponto ser incluída nesta categoria.
Longe de ser uma obra da organização e sofisticação de Harry Potter, este grupo de livros consegue ainda assim destacar-se em pequenas coisas que me fazem querer continuar a ler.
Sempre tive um fraquinho por heróis, sobretudo altruístas (para quem conhece o jogo infamous, em que temos a possibilidade ser um herói bom ou mau dependendo das nossas acções, deixem que vos diga que sou sempre o bonzinho, o estilo de mauzão simplesmente não se encaixa nas minhas perspectivas :p).
Darren, um "semi-vampiro" criado forçosamente pelo vampiro Crepsley em troca da vida do seu melhor amigo vai-se a pouco e pouco habituando à sua nova vida. Passados 8 anos (pouco na vida humana - 1/8 do normal julgo). Neste livro encaminha-se com os outros vampiros para, tal como o título indica, para a montanha dos vampiros para se encontrar com os seus líderes. Pouco acontece concretamente neste livro - uma ou outra batalha, uma perspectiva cataclística de uma batalha entre os vampiros e os seus irmãos/inimigos vampanizos (pior tradução que já vi mas melhor que consigo) que provavelmente alimentará  uma boa parte da restante série).
Vamos a ver no que isto vai dar lol...
  

Os livros de Agatha Christie têm na minha opinião uma apreciação mista. Essencialmente gosto bastante dos livros em que Poirot aparece, alguma coisa dos livros de Marple e muito pouco daqueles em que nenhuma destas personagens está presente.
Este livro, à partida uma história de Hercule Poirot, tem como personagem principal um detective de nome Colin sendo que Poirot serve, na sua maioria, apenas como consultor, devendando no final toda a trama.
O livro tem momentos bem conseguidos mas, como muitos dos livros da autora, perde-se em incontáveis e exaustivos momentos de sobre-descrição e pormenorização que, para pessoas como eu que têm pouca paciência, podem ser um tanto exaustivos.
Gostei bastante no entanto da conclusão. Numa tarde como outra qualquer, uma jovem dactilógrafa é chamada a uma residência apenas para descobrir um cadáver na habitação em que reside uma senhora de idade... cega. Junto com o cadáver 4 relógios. Mistério simples? Complexo ?
 É sempre díficil explicar o mistério quando não se tem a informação toda mas deixem-me tentar. A irmã da patroa da jovem herdou uma herança ilegal ao ser confundida com a primeira esposa de um herdeiro de uma fortuna canadiana, infelizmente a única pessoa que podia desfazer a fachada desta ilegalidade, decide fazer uma visita à senhora. Assim as duas irmãs planeiam eliminar o senhor deixando o cadáver na dita casa. No meio disto tudo a velhota cega também era culpada mas de outro crime - espionagem - usando o Brille como código!

Mais ocasiões surreais, mais comédia; como todos os livros de hayate estes volumes representam comédia leve (não do mais exagerado ou requintado, nem daquela mais reles possivel que muitas vezes assistimos nos cinemas).
Ficam bem na minha prateleirazinha agora se me pedem para resumir a leitura, é bem mais difícil lol. Como resumir séries de comédia como os simpsons ou family guy (se calhar é possível mas ficaria sempre estranho!).
Até ao próximo post!