Época de mangas (pelo menos até chegarem no correio os livros de texto). Numa altura em que o trabalho a sério começa a pesar, e em que saber as coisas apenas não basta (de volta ao marranço mais cedo ou mais tarde), vale a pena ler um ou outro livrinho com uma história mais elaborada!
Voltando ao post do volume anterior (já que convém descrevem alguma coisa neste espaço, aproveito para explicar o último mistério).
Para quem não acompanhou o meu último post (e para quem deseja rever), o último volume deixava-nos com um mistério fora do comum. O detective Mouri, juntamente com a Ran e Kudo são convidados ao apartamento de um actor, famoso pelo seu papel de samurai em diversos filmes. Infelizmente nem tudo corre bem na vida deste actor, sobretudo porque abundam rumores sob um caso entre a sua mulher e um actor bem mais novo, célebre pelos seus papéis de gangster em outros quantos filmes.
No apartamento, por mero acaso, ao passar na janela, paralela ao apartamento do actor mais novo, Kudo vê cair o corpo inanimado da mulher do actor mais velho. Dá-se obviamente um grande fernesim com a polícia e todos correndo para a cena do crime.
O criminoso parace óbvio mas...
Na realidade apesar de nos parecer óbvio que nestes livros a explicação mais curta é sempre a errada, parece-nos óbvio que o marido é o criminoso... mas como o fez?
Imaginem que no prédio, vários andares pertencem ao actor mais velho e que no 6º andar o actor tem dois apartamento paralelos e no 5º andar apenas um apartamento paralelo ao do actor mais novo.
No fundo, foi encenado pelo actor mais velho que estariam no 5º andar, quando na realidade estariam no 6º andar (uma cópia perfeita do andar de baixo) tendo sido a mulher morta pelo próprio e depois, no meio da confusão, enviada usando fio de pesca (sempre famoso em histórias de detectives) para o andar de baixo (e como tal o actor mais novo coitado ficava tramado).
Como foi descoberto? Entre outras coisas primeiro, no 6º andar, o detective Mouri partiu uma pistola de brincar e, com medo de represálias, deixou-a escondida debaixo de uma almofada no sofá (obviamente não havia uma escondida no 5º andar) e, acidentalmente, o actor mais novo havia mudado o toque de telefone (aspecto que não frisei mas que era utilizado também na artimanha).
Pareceu-me um crime interessante, de qualquer maneira passemos adiante!
Este volume termina com um crime muito engraçado em que um velho director de faculdade acaba morto, debaixo de uma estante de livros, num quarto fechado. Tudo o que resta é um telefone com várias mensagem gravadas (daqueles ainda com fita) e uma peça de xadrez (a dama) perto do telefone. Como foi feito este crime? (Fica para a próxima :D)
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