Indo directo ao assunto - não gostei deste livro.
Boas críticas são devidas aos bons livros o que, sinceramente, não é nada o caso deste livro de Agatha Christie.
Não sei honestamente de onde a autora tirou a inspiração para este livro mas espero que não hajam mais livros da mesma fonte.
Decorrendo alguns anos após a segunda guerra mundial, este livro apresenta várias personagens (que honestamente não tem o mínimo de interessante ou memorável) destacando-se a personagem inicial (aparentemente não a principal) que, durante um percurso de comboio encontra uma mulher que lhe faz uma estranha proposta - deixar a senhora tomar a identidade dele de modo a passar despercebida no check-in de um aeroporto.
O início até que promete uma boa história, infelizmente, a história torna-se caótica, incluindo personagens tão confusas e diversas como várias forças militares, uma velhota (que se parece assemelhar muito a Miss Marple), magnatas da droga americanos, vários grupos neo-nazias e por aí adiante.
Chega-se ao cúmulo de o personagem imaginar que a mulher é a irmã gémea falecida (o que nunca mais é desenvolvido acabando no fim por casa com ela...). Misturas de ideais neo-nazis, de estranhos projectos científicos de gazes da felicidade (sim não estou a gozar)...
Foi um grande feito acabar este livro, confesso, porque só num único momento gostei deste livro (cerca de 6 páginas) que incluiam uma história - mais concretamente uma teoria - segundo a qual Hittler, poucos dias antes de perder a guerra e acabar morto num bunker, havia visitado uma instituição psiquiátrica especializada numa patologia - a megalomania - mais concretamente procurando um conjunto de pessoas que acreditavam ser o próprio Hittler. Segundo a teoria Hittler trocara com um dos doentes acabando por fugir para a América do Sul tendo um filho com uma loira qualquer. Ao rapazinho teria sido inserida uma pequena suástica no pezinho e seria supostamente o messias neo-nazi que iria destruir (e supostamente depois reconstruir uma nova) ordem mundial. Um pouco alucinado de mais mas, como referi, qualquer coisa é melhor que o resto deste livro.
Este não recomendo mesmo!

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